Várzea Grande vive um momento histórico com a construção de três novas Estações de Tratamento de Água (ETA), com capacidade para dobrar a oferta de água potável no município. A afirmação foi do prefeito e pré-candidato à reeleição pelo MDB, Kalil Baracat (MDB), durante a entrevista ao programa Primeira Página, da rádio Centro-América FM, nesta terça-feira (28).
“Já entregamos duas ETAS e vamos entregar ainda neste ano a terceira. Em apenas quatro anos vamos dobrar a produção de água. Estamos com investimentos em plena execução e agora focamos na distribuição, porque produzir água não é mais problema.”, afiançou Kalil Baracat.
O prefeito emedebista ainda destacou que mais investimentos serão realizados no saneamento em Várzea Grande, para reduzir a intermitência, pois existe um montante, na ordem de R$ 30 milhões, junto à Caixa Econômica para ser utilizado na distribuição, na recuperação da rede e na hidrometização.
“Nós estamos captando, tratando e é preciso investir na distribuição. Hoje o problema da água é localizado e está ligado à distribuição. Infelizmente se criou uma espécie de ‘carma’ que Várzea Grande é um deserto, mas na prática, como já disse, dobraremos a oferta de água em menos de quatro anos”.
PRIVATIZAÇÃO – Indagado sobre a questão do abastecimento de água, de obras em saneamento e sobre uma provável privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE), o prefeito de Várzea Grande fez questão de trazer esclarecimentos e ratificar que neste momento, privatizar os serviços não traz solução e aproveitou para selar o compromisso de trazer essa discussão, para decisão da própria população, como por exemplo, por meio de consulta popular.
“A privatização é algo que tem de ser muito bem pensado, muito discutido porque não é simples, não posso ser irresponsável, pois sou filho de Várzea Grande. Não podemos imputar a Várzea Grande o mesmo sofrimento que Cuiabá registrou quando teve esse setor privatizado. Todo e qualquer modelo ou caminho que seja proposto vai passar por consulta popular”, defendeu o prefeito.
“Eu não posso pensar em privatização a partir do momento que eu tenho recursos no governo federal para iniciar e dar continuidade às obras de saneamento básico em Várzea Grande. Eu estou solucionando o problema com investimentos estruturantes, não estou fazendo poço artesiano”.
E complementa, “Agora eu tenho investimentos previstos, inclusive do PAC. Como é que eu trato de privatização? E os investimentos que eu estou fazendo? Eu não posso pensar em privatização quando tenho recursos assegurados para novos investimentos, recursos esses liberados, também pelo governo do estado. Nosso plano de trabalho para o saneamento básico está aprovado no Ministério das Cidades e vai nos permitir injetar mais de R$ 270 milhões. O ministro Carlos Fávaro me disse que está se empenhando pessoalmente na liberação desses recursos para cidade”.