Polícia Civil identifica menor que incendiou escola estadual
A Delegacia de Tabaporã, da Polícia Civil, identificou um jovem de 17 anos como responsável por um incêndio criminoso em uma escola estadual no município durante o último final de semana, descartando qualquer ligação com uma facção criminosa. O adolescente confessou à polícia que estava com raiva da escola, mas não tinha a intenção de que o fogo se alastrasse. Ele será responsabilizado pelo ato infracional equivalente ao crime de incêndio.
O incêndio ocorreu na madrugada de sábado (09) na Escola Estadual Zuleide dos Santos Barros, localizada no distrito de Americana do Norte, a cerca de 100 quilômetros de Tabaporã. O jovem iniciou o fogo ao quebrar uma janela da sala de arquivos.
As chamas causaram danos à estrutura da sala, à parte elétrica, a uniformes recém-entregues aos alunos, a computadores, impressoras, cinco aparelhos de TV, caixa de som, aparelhos de ar-condicionado, celulares e outros materiais administrativos. Após receber o chamado, a equipe da Delegacia de Tabaporã iniciou as investigações, conversando com o diretor da escola, professores e alunos para identificar os envolvidos. Com base nas informações coletadas, os policiais chegaram até o jovem, que inicialmente se recusou a falar sobre o assunto.
Após uma longa conversa com a equipe, o adolescente decidiu confessar que foi o responsável pelo incêndio. Ele relatou que estava com raiva devido ao bullying que sofria e, por isso, quebrou o vidro da sala, ateou fogo em um caderno e o jogou dentro da escola.
O delegado Bruno Palmiro, de Tabaporã, afirmou que as investigações indicaram que o adolescente agiu sozinho, buscando chamar atenção.”Ficou claro, durante as investigações, que o crime não foi cometido por uma facção criminosa, uma vez que o adolescente agiu motivado por sua raiva e frustração, sem a ajuda ou influência de terceiros”, disse o delegado.
