DIVIDA UNIÃO: Mendes enfatiza que MT está em uma situação muito confortável, temos um endividamento pequeno de 10% da receita

DIVIDA UNIÃO:  Mendes enfatiza que MT está em uma situação muito confortável, temos um endividamento pequeno de 10% da receita

O governador Mauro Mendes, do estado de Mato Grosso, fez críticas a estados que utilizam “jeitinhos” para adiar o pagamento de dívidas com o Governo Federal. Durante uma entrevista à Jovem Pan News, ele foi questionado sobre a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de renegociar as dívidas dos estados com a União.

Mendes expressou preocupação de que essas brechas nas regras possam contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de endividamento no país. Ele afirmou que um país tolerante com a quebra de regras cria um mecanismo ineficiente e que isso tem graves consequências para os cidadãos e para a sociedade brasileira.

O governador ressaltou que o endividamento público do país tem aumentado ao longo dos anos e alertou que, se essa tendência continuar, os estados e o Governo Federal terão que lidar com as consequências no futuro. Ele mencionou que são poucos os estados que realmente realizam um ajuste fiscal adequado em suas administrações.

Mendes enfatizou que Mato Grosso é um dos estados com menor endividamento no Brasil, representando cerca de 10% da receita corrente líquida do estado. Ele atribuiu isso às medidas de ajuste implementadas no início de seu mandato, em 2019, quando ocorreu um contingenciamento para equilibrar as finanças.

Apesar de ter uma dívida relativamente baixa com a União, o governador defendeu que a renegociação seja aplicada igualmente a todos os estados. Ele afirmou que, mesmo estando em uma situação confortável, é importante garantir a igualdade de tratamento, flexibilizando as regras tanto para aqueles com grandes dívidas quanto para aqueles com dívidas menores. Segundo Mendes, não é justo dar tratamento especial àqueles que não cumpriram suas obrigações financeiras enquanto penaliza aqueles que estão se esforçando para cumprir suas responsabilidades.

Ele ressaltou que, caso Haddad decida diminuir as taxas de juros ou estender prazos de pagamento, isso deve ser feito para todos, garantindo a isonomia e evitando privilégios para aqueles que estão com dificuldades financeiras.

Redação JA / Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

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