Petroleiros não poupam Prates de críticas e citam Chambriard como aliada em refino e indústria naval

Petroleiros não poupam Prates de críticas e citam Chambriard como aliada em refino e indústria naval

 

Aliada de Jean Paul Prates durante sua gestão à frente da Petrobras, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) não poupou críticas ao agora ex-presidente ao comentar a troca no comando da estatal. A representação vê a indicada à presidência da estatal, Magda Chambriard, como uma aliada para pautas em que o petista não avançou.

Uma das principais críticas dos petroleiros ao agora ex-presidente diz respeito ao ritmo de avanço das atividades de refino, especialmente com a retomada das obras em Abreu e Lima (Rnest/ PE). A gestão Prates se movimentou pelo empreendimento — mas não no ritmo desejado pela representação.

A Rnest seria concluída em 2028 nos planos de Prates, o que é “muito distante” para a FUP. “O que justifica uma refinaria que falta apenas 30% para ser concluída, como a Rnest, inaugurar só em 2028?”, disse Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação.

A FUP pedia também avanços nas obras da Gaslub (RJ), além da reabertura de fábricas de fertilizantes, como a Fafen, do Paraná. Também houve críticas ao fato de, na avaliação da federação, Prates não ter apresentado “projeto robusto” de produção de energias solar e eólica e combustíveis verdes.

Há pouco mais de um mês, a FUP chegou a emitir nota em que criticava o “espancamento público” sofrido por Prates, em meio à fritura do petista em embate com os ministros de Minas e Energia e da Casa Civil, Alexandre Silveira e Rui Costa.

Na nota em que repercutiu a troca de comando, também houve espaço para elogios à gestão Prates, como para a mudança da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e sua ação contra a privatização de ativos da empresa.

A Federação vê, Chambriard, indicada para a cadeira de Prates, como uma aliada em pautas como fortalecimento da indústria naval nacional, conteúdo local, ampliação do parque de refino.

As ações da Petrobras amargam forte queda na manhã desta quarta-feira (15) com a troca. Por volta das 12h25, os papéis ordinários da companhia recuavam 6,8%, negociados a R$ 40. Já as ações preferenciais caíam 5,73%, a R$ 38,53. Ao longo da manhã, a Petrobras chegou a apresentar recuo de 8%.

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