O vereador Paulo Henrique nega qualquer envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro ou influência na liberação de eventos pelas casas de show, investigadas por suposta ligação com o crime organizado em Mato Grosso. Ele afirma que tais atribuições não competem ao seu cargo de vereador.
Segundo Paulo, as casas de show citadas já haviam sido fiscalizadas e autuadas por irregularidades anteriormente, antes mesmo dessas investigações. Isso sugere que os problemas podem não estar diretamente ligados à sua atuação.
Eu Jamais exerci qualquer poder de influência na liberação de eventos, pois tal atribuição não compete ao meu cargo. Recordo que as casas de show citadas tiveram diversas fiscalizações e foram inclusive autuadas”, afirmou.
A Polícia Civil mencionou a necessidade de mais informações sobre o envolvimento de Paulo Henrique. Ou seja, não há ainda uma conclusão definitiva sobre sua participação nos fatos.
Já no caso de Rodrigo Leal, servidor da Câmara de Vereadores, há indícios mais concretos de movimentação financeira incompatível com sua renda declarada. Isso resultou em sua demissão da função de cerimonial.
É importante aguardar o andamento das investigações para obter conclusões mais precisas sobre o grau de envolvimento de cada um deles. No momento, as informações disponíveis apontam para situações distintas entre o vereador e o promotor de eventos. Mas sem julgamentos precipitados, a apuração dos fatos deve seguir seu curso normal.
Redação JA / Foto: reprodução