Prefeito Emanuel alerta para déficit de R$ 100 milhões na saúde em Cuiabá após fim da intervenção

Prefeito Emanuel alerta para déficit de R$ 100 milhões na saúde em Cuiabá após fim da intervenção

O prefeito Emanuel Pinheiro, em uma entrevista no Jornal da Cultura, enumerou alguns dos feitos de sua gestão na área da saúde em Cuiabá. Ele destacou a finalização do maior hospital do estado e a ampliação do atendimento na Atenção Básica e Secundária.

Durante seu mandato, Emanuel Pinheiro afirmou ter construído o maior hospital do estado, além de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Ele também mencionou o aumento no número de equipes da Saúde da Família, que passaram de 72 para 110, e no número de equipes de Saúde Bucal, que passaram de 10 para 63. O prefeito ressaltou que a oferta de serviços de saúde em Cuiabá se tornou uma referência e destacou a melhoria no padrão de oferta.

No entanto, o prefeito apontou que Cuiabá enfrenta problemas na área da saúde que são comuns a todo o estado de Mato Grosso. Ele ressaltou a falta de recursos financeiros para lidar com esses problemas e mencionou a ausência de hospitais regionais no interior do estado. Segundo ele, os poucos hospitais que existem estão em más condições e enfrentam problemas de paralisação e má gestão.

Para solucionar a falta de contrapartida do estado na prestação de serviços de saúde aos pacientes do interior, Emanuel Pinheiro propôs a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá Leony Palma de Carvalho (HMC). Nos últimos três meses, cerca de 30% dos atendimentos de urgência do HMC foram destinados a pacientes do interior de Mato Grosso.

Hospital Municipal de Cuiabá

O prefeito argumentou que o HMC funciona como um hospital regional, uma vez que não há hospitais regionais no estado, e que Cuiabá sempre foi referência na área da saúde para o estado de Mato Grosso. Ele destacou que, apesar das melhorias realizadas em sua gestão, os recursos não acompanharam a evolução dos serviços de saúde. Para este ano, o orçamento da saúde em Cuiabá terá um déficit de R$ 100 milhões devido à retirada de recursos do governo após o fim da Intervenção.

Redação JA / Foto: reprodução

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