Comissão da OAB-MT realiza Audiência Pública para debater situação da estiagem e o fogo no Pantanal

Comissão da OAB-MT realiza Audiência Pública para debater situação da estiagem e o fogo no Pantanal

Alberto Vieto Machado Scaloppe, presidente da Comissão de Acompanhamento das Políticas Públicas do Pantanal, ressaltou neste  (9/9), a necessidade de união entre as instituições. Ele afirmou: “Precisamos convergir esforços para encontrar um mecanismo comum que permita a todos entender onde podem contribuir e o que é necessário fazer”.

O debate e a troca de experiências são fundamentais para buscarmos soluções para os desafios enfrentados pelo Pantanal e sua população, especialmente em tempos de seca e incêndios. Gisela Cardoso, presidente da OAB-MT, enfatizou a importância desse diálogo durante a Audiência Pública realizada  onde diversos envolvidos se reuniram, tanto presencialmente quanto online, para discutir os impactos ambientais e econômicos resultantes da estiagem e das queimadas.

Os dados do INPE revelam que os focos de queimadas no Pantanal aumentaram mais de 2.000% de janeiro a agosto deste ano em comparação ao mesmo período de 2023. Essa alarmante estatística destaca a urgência da situação.

A tenente coronel Pryscilla Jorge Machado, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros, alertou sobre a importância de conscientizar a população sobre a gravidade do problema. “As condições climáticas estão severas, e é crucial que as pessoas entendam que não podemos permitir que o fogo seja usado para limpeza de áreas ou outros fins”.

A promotora de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, representando o Ministério Público de Mato Grosso, enfatizou a relevância do diálogo entre sociedade e instituições para promover uma ação integrada com o Estado em busca de soluções comuns.

Gabriela Sandes Novais, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais, lembrou que, além dos danos à vegetação, muitos animais estão sofrendo e morrendo devido aos incêndios. “Devemos nos preocupar com a destruição da flora e com os seres vivos que dependem dela”, alertou.

Participaram da Audiência Pública, além de Gisela Cardoso, o diretor-tesoureiro Helmut Daltro, os presidentes das Comissões de Acompanhamento das Políticas Públicas do Pantanal, Defesa dos Direitos dos Animais e Meio Ambiente, assim como representantes de diversas instituições, advogados e interessados na temática.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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