Vereador por Várzea Grande nega confusão em boate de ter feito gesto obsceno para policiais em Cuiabá

Vereador por Várzea Grande nega confusão em boate de ter feito gesto obsceno para policiais em Cuiabá

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, declarou que não será necessário aplicar multas ao Consórcio BRT devido aos atrasos na entrega das obras do novo modal de transporte. Sua afirmação foi feita durante uma vistoria técnica no canteiro de obras na manhã desta segunda-feira (28). O conselheiro explicou que o Consórcio e o governo estadual chegaram a um acordo que possibilita a retomada do cronograma, com a previsão de conclusão do trecho em execução entre julho e agosto deste ano. "Está acordado que não haverá multa. Não seria justo penalizar, pois ninguém atrasou por vontade própria. As empresas apresentaram justificativas ao governo", comentou Sérgio Ricardo. O acordo estabelecido em março entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e o Consórcio definiu um prazo de 150 dias para a finalização do trecho. Caso esse prazo não fosse cumprido, poderia haver a aplicação de uma multa de até R$ 54 milhões. Durante a vistoria, o secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra, Isaac Nascimento Filho, observou que, apesar de abril ter sido um dos meses mais chuvosos dos últimos anos, o progresso das obras está dentro das expectativas para cumprir o novo cronograma. Sérgio Ricardo também sugeriu que as empresas aumentem o número de trabalhadores no canteiro para assegurar a entrega da obra. "Embora a entrega possa ocorrer com atraso, o essencial é que seja concluída. Neste momento, o foco deve ser a finalização do trabalho, e não a aplicação de multas que poderiam dificultar ainda mais a conclusão", enfatizou. O vereador de Várzea Grande, Dr. Miguel Júnior (Cidadania), emitiu uma nota na manhã desta segunda-feira (28) negando qualquer desrespeito ou ameaça a policiais militares. Ele foi detido na madrugada de domingo (27) no bairro Araés, em Cuiabá, e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O parlamentar enfrentará um processo por desobediência.

De acordo com o boletim de ocorrência, Miguel Júnior estava em um carro de aplicativo quando supostamente fez um gesto obsceno em direção aos policiais que abasteciam a viatura em um posto na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, por volta de 1h40.

Ao ser abordado, o suspeito, que apresentava sinais de embriaguez, teria resistido à abordagem e proferido xingamentos contra os policiais, além de ameaçar a equipe.

Na nota, o vereador também negou estar envolvido em uma briga em uma boate antes da sua prisão, como foi relatado pela Polícia Militar. Ele explicou que apenas pediu ao segurança da boate para chamar um carro de aplicativo, pois seu celular estava com problemas. “Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar as viaturas, pedi ao motorista que parasse. Saí do veículo pacificamente e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, nunca desrespeitei ou ameacei os policiais,” declarou na nota.

O vereador acrescentou que o motorista do aplicativo, testemunha do incidente, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva em relação aos policiais.

Além disso, segundo ele, no Termo Circunstanciado de Ocorrência, o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovada a intenção de desrespeitar os servidores públicos.

“Reitero meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos. Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reafirmo meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o meu cargo exige,” concluiu a nota.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO VEREADOR

Em respeito à população de Várzea Grande e a todos que acompanham meu trabalho, esclareço que não estive envolvido em briga em boate, como foi divulgado. Apenas pedi a um segurança que chamasse um carro de aplicativo, pois meu celular estava com problemas.

Durante o trajeto, houve uma discussão verbal entre amigos no carro. Ao avistar viaturas, pedi ao motorista que encostasse. Desci do veículo de forma pacífica e fui abordado pela Polícia Militar. Apesar da tensão do momento, jamais desrespeitei ou ameacei os policiais.

O motorista do aplicativo, testemunha do fato, compareceu espontaneamente à delegacia e confirmou que não houve qualquer gesto ou atitude agressiva contra os policiais. Além disso, no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o delegado reconheceu que não houve desacato e que não ficou comprovado o dolo, ou seja, a intenção de desrespeitar os servidores públicos.

Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos.

Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado. Reitero meu compromisso com o respeito às instituições e com a responsabilidade que o cargo que ocupo exige.

Dr. Miguel Júnior

Vereador – Cidadania

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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