Declarações do Governador Mauro Mendes sobre Segurança Pública e Reações da OAB/MT

Declarações do Governador Mauro Mendes sobre Segurança Pública e Reações da OAB/MT

O governador Mauro Mendes (União) defendeu que a polêmica gerada por seus comentários sobre advogados e agentes penitenciários surgiu apenas porque ele apresentou dados oficiais. Na semana passada, Mendes afirmou que as dificuldades no combate ao crime organizado estão ligadas a “advogados tentando introduzir drogas e celulares nos presídios”.

“É preciso entender por que falar a verdade provoca uma reação negativa”, enfatizou ele, respondendo às críticas da OAB-MT (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso) em relação à sua declaração.

Mendes reiterou que se baseou em informações fornecidas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

“Eu divulguei um dado real: 16 agentes policiais penais foram presos por comportamentos ilícitos dentro da unidade prisional. Isso gera repercussão negativa? Falar a verdade e apresentar um dado concreto?” ele questionou.

Ele acrescentou: “Informei que alguns advogados também foram detidos por tentativas de realizar atividades proibidas nos presídios. Esse é um dado real, acessível a qualquer cidadão e passível de verificação pela imprensa”.

Em sua nota, a OAB-MT criticou generalizações desse tipo, afirmando que elas não ajudam no enfrentamento qualificado da criminalidade e representam uma “indevida tentativa de associar a advocacia a práticas ilícitas”.

O governador também respondeu às críticas sobre a suposta falta de efetivo na Segurança Pública do Estado, destacando que novas contratações devem passar por uma análise técnica cuidadosa.

“Todos desejam que o Estado contrate mais, mas se cobrirmos todas as funções criadas, Mato Grosso não conseguirá mais fazer investimentos”, observou.

Ele complementou que as contratações não podem ser apressadas, dependendo das avaliações feitas por suas equipes internas.

“Não é o governador que decide contratar de forma arbitrária. Eu preciso receber os estudos dos servidores que gerenciam essa questão”, concluiu.

 

Redação JA/ Foto e vídeo: reprodução

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