CONGRESSO: Leis contra feminicídio precisa ser mais duras diz Virginia Mendes

CONGRESSO: Leis contra feminicídio precisa ser mais duras diz Virginia Mendes

A declaração da primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, de que a representação feminina no Congresso Nacional é de grande relevância no cenário politico de hoje no país.

Virgínia Mendes fez críticas contundentes à falta de ações e de vontade política dos legisladores homens para enfrentar o problema da violência contra a mulher e do feminicídio no Brasil. Ela classificou a legislação atual como “arcaica” e clamou por mudanças.

De fato, a representação feminina no Congresso ainda é baixa. Atualmente, dos 8 deputados federais de Mato Grosso, apenas 2 são mulheres – a Coronel Fernanda e Amália Barros, ambas do PL. Com o falecimento de Amália Barros, o deputado Nelson Barbudo (PL) assumiu a cadeira, reclamou.

No Senado, a senadora Margareth Buzetti (PSD), como suplente de Carlos Fávaro (PSD), ocupa uma das cadeiras de Mato Grosso enquanto Fávaro atua como ministro da Agricultura, disse.

Buzetti é autora de importantes projetos de lei, como o pacote antifeminicídio e o cadastro público de pedófilos, demonstrando seu engajamento em pautas relevantes para a proteção das mulheres. A nomeação de Fábio Garcia (União) como secretário-chefe da Casa Civil abriu uma cadeira na Câmara dos Deputados, que foi ocupada por Gisela Simona.

Portanto, os questionamentos da primeira-dama sobre a baixa representatividade feminina e a falta de vontade política dos legisladores homens para lidar com a violência contra a mulher parecem ter fundamento. Ainda há muito a ser feito para ampliar a representação e a atuação das mulheres no Congresso Nacional.

Segundo disse Virginia, a baixa representatividade feminina e a falta de vontade política dos legisladores homens contribuem efetivamente para o cenário de violência e feminicídio no país. “Os nossos deputados federais, senadores, presidente, ministros, acho que eles têm que lutar para que as mulheres não passem mais por isso. A gente precisa mudar essa lei, é uma lei arcaica, muito antiga e que, no Brasil, precisa mudar. Hoje pode ser sua irmã, sua esposa, sua filha. Ninguém está livre disso”, declarou.

 

Redação JA/ Foto: Assessoria

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