O desfecho nesta sexta-feira (10),em torno do desaparecimento do professor Celso Odinir Gomes, de 60 anos, Foi trágico. Trechos revelados pela polícia civil ( DHPP), sobre o crime são extremamente chocantes e perturbadores. É angustiante saber que ele foi vítima de um crime brutal, sofrendo golpes de mata-leão e tendo seu corpo queimado posteriormente. após uma semana de buscas intensas. O corpo da vítima foi encontrado e as circunstâncias do crime chocaram a população e as autoridades policiais.
Professor Celso Odinir Gomes, de 60 anos.
De acordo com informações no Boletim de ocorrência da polícia civil, Celso Odinir foi vítima de um crime brutal, sofrendo golpes de mata-leão por um menor de 17 anos, que confessou ser o autor do crime, Ele está preso, enquanto outros três jovens de 16, 18 e 20 anos, que supostamente também estão envolvidos no crime brutal, foram presos em flagrante por ajudar na participação no delito.
Segundo o delegado Maurício Maciel, que investiga o caso, disse em coletiva a imprensa, que os golpes foram desferidos contra a vítima após uma suposta confusão de luta corporal. O professor Celso, que saiu de casa no Bairro Dom Aquino, em Cuiabá, com destino a uma chácara em Santo Antônio do Leverger, a 34 km da capital, e no trajeto deu carona ao jovem, que o deixaria em sua residência no Parque Cuiabá e seguiria viagem até o destino Santo Antônio Leverger-MT . O menor alega em depoimento, que teria sido aliciado pelo professor durante o trajeto.
Os investigadores da Policia Civil não descartam a possibilidade de um crime com motivação patrimonial, pois o carro da vítima foi utilizado pelos suspeitos , e cartões de banco do professor foram encontrados em diferentes locais da cidade. O relato do menor indica que ele teria agido sozinho, mas a polícia investiga a existência de uma ligação entre os envolvidos e que no depoimento do acusado não bate.
Delegado Maurício Maciel e investigadores do caso.
No depoimento do menor, principal autor do crime, revelou que os golpes de mata-leão teriam sido desferidos fora do veículo, resultando na morte de Celso. Posteriormente, com a ajuda de um dos comparsas, eles teriam comprado gasolina e incendiado o corpo do professor. No entanto, a veracidade dessas informações só poderá ser confirmada após a realização da perícia (POLITEC).
Desde o começo das investigações da policia, o desaparecimento do professor, em 3 de maio deste ano, o Núcleo de Pessoas Desaparecidas realizou diversas diligências, incluindo buscas na região onde os criminosos deixaram documentos da vítima e a localização do veículo abandonado. O caso continua sob investigação para esclarecer todos os detalhes dessa tragédia.
A polícia continua investigando todas as informações e evidências para esclarecer completamente o caso. É importante que a investigação seja realizada de forma minuciosa e que todos os envolvidos sejam responsabilizados de acordo com a lei.
Redação JA / Foto: reprodução Google