Suspeitos presos pela morte do advogado Renato Nery são investigados por homicídio de outro crime contra advocacia em Cuiabá

Suspeitos presos pela morte do advogado Renato Nery são investigados por homicídio de outro crime contra advocacia em Cuiabá

  Detido sob a suspeita de ter atuado como executor no assassinato do advogado Renato Nery, o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva também é alvo de investigações pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em relação ao homicídio do advogado Antônio Padilha de Carvalho, ambos os casos ocorrendo em Cuiabá.

Nery foi assassinado em julho do ano passado, enquanto Padilha foi morto em dezembro de 2019.

Alex foi capturado no dia 5 de março durante a Operação Office Crime – A Outra Face, que foi iniciada pela DHPP.

Relatórios obtidos pelo site O DOCUMENTO apontam que a apuração sobre a morte de Padilha teve início após a quebra do sigilo das comunicações telefônicas e telemáticas de Alex, bem como de cinco policiais militares detidos devido a suspeitas de participação no assassinato de Nery.

Essa medida foi ordenada recentemente pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

A análise pericial revelou que o celular de Alex Queiroz continha imagens dos assassinos de Antônio Padilha de Carvalho, que até então não haviam sido identificados pela polícia.

Além disso, foi notada uma similaridade nas roupas dos motociclistas que executaram Padilha e Renato Nery, sugerindo que o caseiro Alex Roberto poderia estar vinculado a ambos os casos.

Outro ponto investigado foi que Alex realizou várias pesquisas online sobre a morte do advogado Renato Nery, o que implica que ele estava monitorando o andamento das investigações.

Sobre a morte de Padilha, Antônio Padilha de Carvalho foi assassinado no dia 9 de dezembro de 2019, em um semáforo na área do Jardim Leblon, em Cuiabá. Ele estava com sua esposa, que tinha uma consulta agendada, quando foi baleado por dois homens em uma motocicleta.

Em agosto de 2022, quatro sindicalistas do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos (Sintramm) foram detidos, suspeitos de serem os mandantes do crime e de obstruírem as investigações. Entretanto, os executores do ataque ainda não haviam sido capturados.

A polícia apontou que o assassinato foi motivado por um processo judicial que Padilha havia movido na Justiça do Trabalho, visando destituir o grupo que liderava o sindicato.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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