Sejus apresenta relatório de operações em presídios que terminaram com apreensão de armas artesanais, drogas e 1,7 mil celulares

Sejus apresenta relatório de operações em presídios que terminaram com apreensão de armas artesanais, drogas e 1,7 mil celulares

Nesta segunda-feira (24), a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) apresentou um relatório referente aos três meses da Operação Tolerância Zero, que visa coibir as facções criminosas nas prisões de Mato Grosso. Entre janeiro e março deste ano, foram realizadas 216 operações nas 41 unidades penitenciárias, resultando na apreensão de 1.754 celulares.

O secretário de Estado de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato, destacou que as novas estratégias de segurança e a atualização dos procedimentos internos têm sido eficazes para restringir a comunicação entre os detentos e o mundo externo.

“Os dados apresentados evidenciam a eficácia das medidas implementadas para garantir a segurança e o controle nas unidades prisionais, além das ações contínuas da Sejus para zelar pela ordem dentro dos estabelecimentos”, ressaltou Vitor Hugo Bruzulato.

A Secretaria de Justiça foi criada em janeiro deste ano, por meio da Lei Complementar 799/2024, como parte de um conjunto de medidas do Governo do Estado contra a atuação de facções no estado. Algumas das ações incluem a intensificação das medidas de segurança nas prisões, a regulamentação do perímetro de segurança máxima da Penitenciária Central do Estado, a proibição de celulares, além da vedação de atividades comerciais nas unidades prisionais de Mato Grosso.

Ações contínuas

Durante os três meses, as equipes da Polícia Penal realizaram várias operações de segurança nas unidades prisionais, centrando-se na remoção de itens proibidos. Foram apreendidos 734 chips de telefone, 3.058 porções de drogas, 737 carregadores e 151 armas artesanais.

Na Penitenciária Central do Estado (PCE), localizada em Cuiabá e a maior do estado em número de reeducandos, uma limpeza geral foi efetuada, incluindo a substituição de todos os colchões de 2.900 detentos e a distribuição de toalhas de banho. As operações contínuas não apenas ajudam a identificar objetos proibidos, mas também a aumentar a vigilância dentro das prisões.

“Cada celular que retiramos de uma penitenciária representa uma vida a mais sendo protegida do lado de fora. Se conseguirmos, por meio desse trabalho complexo e colaborativo, impedir a entrada de objetos ilícitos, a Sejus e a Polícia Penal poderão efetuar um controle mais efetivo e eficiente da Segurança Pública no Estado”, enfatizou o secretário de Justiça.

 

Redação JA/ Foto: PCMT

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