Custo da cesta básica em Cuiabá encerra março com mais uma quebra de recorde

Custo da cesta básica em Cuiabá encerra março com mais uma quebra de recorde

Na última semana de março, o custo da cesta básica em Cuiabá alcançou R$ 833,55, apresentando um aumento de 0,36% em relação à semana anterior. Este valor representa o maior preço já registrado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), marcando o segundo recorde consecutivo para esse item essencial à subsistência de uma família de quatro pessoas.

Segundo a análise do Instituto, o custo atual da cesta básica também está 9,30% superior ao observado no mesmo período do ano passado. O café e a carne bovina foram os principais responsáveis pelo aumento, com incrementos de 78,75% e 27,81%, respectivamente, durante o período.

“O preço elevado de itens como tomate e batata continua impactando o orçamento das famílias cuiabanas, contribuindo para que a cesta básica se torne a mais cara de toda a série histórica, quebrando recordes neste mês de março”, destacou José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT.

O preço do tomate tem mostrado aumento contínuo desde a última semana de fevereiro, com uma alta de 8,83% em relação à semana anterior, chegando a um custo médio de R$ 10,81 por quilo. De acordo com o IPF-MT, a antecipação da colheita em algumas regiões e a baixa produtividade em outras podem ter afetado a oferta do fruto, resultando em um preço crescente. Comparando com o mesmo período de 2024, o valor do tomate está 16,42% mais alto.

A batata também apresentou um aumento, de 3,58% em relação ao período anterior, com um custo médio de R$ 4,31 por quilo. Apesar da alta oferta na última semana, a qualidade de alguns tubérculos é baixa, o que pode dificultar a distribuição para mercados de outras regiões, contribuindo para o aumento dos preços em locais específicos.

Por outro lado, o preço da banana começou a cair, com uma redução de 7,01% em relação à semana anterior, atingindo um valor médio de R$ 8,83 por quilo. O grande volume disponível de banana nanica e a baixa demanda pela fruta podem estar ligados à desvalorização do produto.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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