Advogado alvo de disparos em Lucas do Rio Verde por meliantes, nega advogar para membros do crime organizado

Após o escritório do advogado Marco Antônio Mendes, candidato à presidência da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Lucas do Rio Verde, ser alvo de disparos no sábado (2), sua residência foi também atacada na tarde de domingo (3).

No dia do primeiro incidente, a casa da advogada Caroline Miranda, sua colega de chapa, foi pichada.

Poucas horas após os ataques, um homem foi detido como suspeito dos disparos contra o escritório e, segundo a Polícia Civil, confessou que agia sob ordens de uma facção criminosa.

Em resposta, Marcos gravou um vídeo para seu Instagram, no qual negou qualquer ligação com organizações criminosas, enfatizando que sua atuação na área criminal é mínima. “Além da violência contra meu escritório, tentam agora associar esses eventos a um suposto desacordo comercial com uma facção. Isso é um absurdo e uma irresponsabilidade. Refuto categoricamente qualquer informação nesse sentido”, afirmou.

Ele acrescentou: “Nunca representei o suposto acusado ou qualquer facção criminosa. Meu trabalho na área criminal é muito limitado e não envolve relações com facções. Desafio alguém a apresentar provas de que atuei em processos criminais representando membros de facções.”

No vídeo, o advogado também mencionou um desacordo comercial com uma empresária local, que está em trâmite na esfera cível. Ele indicou que essa poderia ser uma das linhas de investigação da Polícia Civil sobre os atentados.

“Esclareço, da mesma forma que fiz às autoridades policiais, que o único desacordo que recordo está relacionado a uma empresária […] envolvendo uma questão de pagamento de honorários e um carro. Essa é a mesma linha que está sendo investigada pelas autoridades”, concluiu. A investigação sobre os incidentes continua.