A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Guarantã do Norte, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em apoio à investigação da Polícia Civil de Goiás, que apura o assassinato de um advogado, ocorrido na cidade de Rio Verde (GO).
As ordens judiciais, expedidas pela 4ª Vara Criminal de Rio Verde (GO), foram cumpridas em uma chácara na zona rural de Guarantã do Norte, resultando na apreensão de arma de fogo e munições, além do cumprimento dos mandados de prisão contra dois investigados.
Durante a operação conjunta, os policiais civis de Mato Grosso e de Goiás cumpriram o mandado de busca, na chácara, localizada na linha 32, na zona rural de Guarantã do Norte, com alvo em dois envolvidos na morte do advogado.
No local, foi encontrada uma espingarda de pressão 5.5 mm, desbloqueada para calibre 22, além de munições calibre 20.
Os dois investigados foram conduzidos à Delegacia, onde foram tomadas as providências para cumprimento dos mandados de prisão, sendo um deles também autuado em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, sendo posteriormente colocados à disposição da Justiça.
Na quinta-feira (07), também foram cumpridas dentro da mesma investigação, mandados de busca e apreensão nas cidades de Água Boa, Nova Xavantina, Ribeirão Cascalheira e Querência, resultando na apreensão de armas de fogo e munições.
Confira aqui: Polícia Civil cumpre mandados e apreende armas em investigações de homicídio de advogado em Goiás
Homicídio
O crime, que vitimou o advogado Cassio Bruno Barroso, ocorreu no dia 03 de outubro, em via pública, no bairro Jardim Adriana, na cidade de Rio Verde. No ocasião, o advogado estava saindo do seu escritório e quando que ia entrar em sua caminhonete, foi atingido por disparo de arma de fogo pelas costas.
No dia seguinte aos fatos, quatro envolvidos no crime (três homens e uma mulher) foram presos na cidade de Nova Xavantina, em um trabalho conjunto das Polícias Civis e Militares de Mato Grosso e Goiás.
As investigações conduzidas pela Polícia Civil de Goiás, apontam que homicídio teria ocorrido em razão de uma disputa agrária no município de Água Boa, em que o advogado atuava como parte contrária ao interesse dos suspeitos.
Redação JA com informações da Assessoria | Polícia Civil-MT/ Foto: reprodução