A deputada Coronel Fernanda, do Partido Liberal (PL) pelo estado de Mato Grosso, decidiu criar um grupo de trabalho com o objetivo de buscar a negociação entre produtores rurais e exportadores em relação à moratória da soja. A moratória é um certificado que garante que o grão não foi produzido em áreas desmatadas da Amazônia após julho de 2008. A deputada argumenta que a atual situação prejudica os produtores e o país.
A decisão de criar o grupo de trabalho foi tomada após uma audiência realizada na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, na qual as duas partes concordaram em debater o tema, mas não abriram mão de suas convicções pré-estabelecidas.
A deputada ressaltou a importância do tema, mencionando as tensões entre os produtores e os comerciantes, especialmente em relação ao Parlamento Europeu. Ela defende que é necessário encontrar um meio-termo, pois o Brasil está em um momento de crescimento econômico impulsionado pela soja. Segundo ela, os produtores e o país serão os únicos prejudicados se a situação permanecer como está.
Coronel Fernanda também destacou a importância de punir aqueles que agem ilegalmente, mas argumentou que é necessário respeitar aqueles que cumprem a lei e utilizam práticas sustentáveis na produção. Ela defende o uso da legislação ambiental brasileira em prol dos produtores.
Sérgio Mendes, diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), lembrou que a moratória da soja foi estabelecida em 2006 em resposta às pressões da Europa para conter o desmatamento na Amazônia. Ele expressou preocupação de que eventuais mudanças na moratória possam prejudicar a credibilidade internacional dos produtores brasileiros e afetar os preços dos grãos.
Atualmente, a União Europeia, a Inglaterra, a Tailândia, a Indonésia, o Vietnã, Israel e a China exigem certificados que garantam que a soja não seja proveniente de áreas desmatadas da Amazônia após julho de 2008. Esses certificados são emitidos pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Redação JA / Foto: reprodução

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