Secretário Rogério Gallo acredita que tarifaço pode abrir janela de oportunidade para agricultores de MT

VAMOS VENDER PICOLÉ NA RUA: Secretário Rogerio Gallo alerta deputados sobre o aumento de reajuste de 6,8% para TJMT

O secretário da Fazenda do estado, Rogério Gallo, acredita que os agricultores de Mato Grosso têm a chance de transformar as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma “excelente oportunidade”.

De acordo com Gallo, agora é o momento para que os produtores comecem a expandir seus mercados para outros países.

Para Mato Grosso, de maneira geral, este possível esfriamento devido a essas tarifas pode ser uma grande chance de redirecionarmos o que exportamos para os EUA para outros países e mercados”, comentou durante uma entrevista à Rádio Jovem Pan na terça-feira (5).

efeito das tarifas sobre as exportações do estado deve ser mínimorelativamente a cerca de 1,5% do total exportado. Gallo mencionou que os setores que provavelmente sofrerão mais impacto são o de carne bovina e, possivelmente, o de madeira.
“Na
 verdade, isso pode se transformar em uma grande chance para consolidarmos esse 1,5% que exportamos para os EUA, conquistarmos novos mercados e quando isso acontecer, ficarmos totalmente independentesClaro, estou me referindo Mato Grosso, que já possui um bom saldo comercial”, afirmou.

Possível impacto negativo

Gallo também ressaltou que, dado que as exportações de Mato Grosso para os EUA são pequenas, a única maneira pela qual a guerra fiscal poderia impactar o mercado do estado seria se o presidente Lula (PT) optasse por adotar a reciprocidade tarifária.

Nesse cenário, o Brasil também aplicaria taxas adicionais sobre os produtos importados dos EUA. Contudo, Gallo observa que o Governo Federal não indica que irá aumentar as tarifas sobre os produtos americanos.

“Existem alguns produtos que Mato Grosso utiliza como insumos: defensivos agrícolas, fertilizantes… Se o Brasil aumentar as tarifas, Mato Grosso poderá ser afetado, pois os custos de produção vão subir os produtos ficarão mais caros”, afirmou.

“No entanto, não me parece que essa seja a direção que o Governo tomará com base nas declarações recentes que observei. Vamos aguardar. Pois, nesse caso, teremos que analisar as diferentes possibilidadesAumentando os custos de produção, isso pode nos afetar”, acrescentou.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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