“Briga Fratricida:” Governador Mauro Mendes comentou que se Bolsonaro (cassado) e Lula não sejam candidatos em 2026 terá um racha nos partidos

“Briga Fratricida:” Governador Mauro Mendes comentou que se Bolsonaro (cassado) e Lula não sejam candidatos em 2026 terá um racha nos partidos

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), acredita que as eleições presidenciais de 2026 poderão gerar uma competição intensa tanto entre a direita quanto a esquerda, especialmente se os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) não se candidatarem.

Em uma entrevista ao podcast da Agência Estado, Mendes comentou que a falta dessas duas figuras centrais poderia resultar em uma verdadeira “luta fratricida” dentro dos partidos.

“É possível que nenhum dos dois se apresente como candidato, o que traria grandes surpresas e poderia gerar uma disputa interna na esquerda sobre quem ficará com o legado de Lula. Da mesma forma, na direita, haveria uma luta para definir quem herdará o eleitorado de Bolsonaro, caso ele não concorra”, afirmou.

O governador ressaltou a dificuldade da esquerda em encontrar novos líderes que tenham o mesmo apelo popular que Lula, que ele considera o único líder amplamente reconhecido no espectro progressista. “Os outros políticos ficam em um patamar muito abaixo em termos de popularidade e conexão com a população brasileira”, observou.

No lado da direita, Mauro Mendes também antecipa um cenário complicado, com possíveis desavenças internas enquanto os candidatos tentam conquistar o eleitorado bolsonarista.

BOLSONARO CASSADO NO TSE:

Por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das Eleições 2022. Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho do ano passado. Walter Braga Netto, que compôs a chapa de Bolsonaro à reeleição, foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta. Nesse ponto, a decisão foi unânime.

O julgamento foi encerrado na tarde desta sexta-feira (30) com a proclamação do resultado pelo presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes. Fonte TSE.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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