Secretário Marcelo Bussiki expõe rombo bilionário na Prefeitura deixado por Emanuel Pinheiro, após ser chamado de “meio retardadinho”

Secretário Marcelo Bussiki expõe rombo bilionário na Prefeitura deixado por Emanuel Pinheiro, após ser chamado de “meio retardadinho”

O secretário de Fazenda de Cuiabá, Marcelo Bussiki, declarou que não se sentiu ofendido pelas palavras do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que o chamou de “meio retardadinho”. Ao ser indagado sobre a declaração, Bussiki minimizou a ofensa e ressaltou os desafios financeiros deixados pela gestão anterior.

“Eu ficaria incomodado se essa afirmação viesse de uma pessoa de bem, mas como não é o caso, não me afeta nem um pouco”, comentou Bussiki.

Ex-vereador e presidente da CPI do Paletó entre 2017 e 2020, Bussiki sugere que a atitude de Pinheiro pode estar ligada às investigações realizadas na Câmara. “Talvez isso explique alguma mágoa dele, mas eu não guardo ressentimentos”, afirmou.

O secretário enfatizou que sua atuação é técnica e baseada em dados públicos. “Os números que discutimos estão no balanço da prefeitura. Se ele tiver dúvidas, pode acessar o Portal da Transparência e verificar o tamanho do desastre nas finanças públicas que ele deixou em Cuiabá”, criticou.

Bussiki detalhou que, entre 2020 e 2024, cerca de R$ 249 milhões foram retidos em folha, e pagamentos a prestadores de serviços não foram realizados. Além disso, a dívida com fornecedores é em torno de R$ 530 milhões em restos a pagar. “Ele não pagou e acumulou dívidas”, concluiu.

Esse intercâmbio de declarações intensifica os conflitos políticos em Cuiabá, afetando diretamente a atual gestão e o legado da administração de Emanuel Pinheiro. As expectativas são de que a tensão aumente à medida que as eleições municipais de 2024 se aproximam.

Redação JA/ Foto: reprodução

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