Temos de ter leis mais duras: “temos que fazer um pacto para que os criminosos voltem a ter medo do Estado” diz Piveta

Temos de ter leis mais duras: “temos que fazer um pacto para que os criminosos voltem a ter medo do Estado” diz Piveta

O presidente Lula destacou a importância de estabelecer um pacto que faça com que os criminosos voltem a respeitar o Estado Brasileiro, enfatizando a necessidade de atualizar a Constituição de 1988, que já não reflete a realidade contemporânea.

A reunião teve como objetivo discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre Segurança Pública e contou com a participação de vários governadores, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino e do ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski.

Lula ressaltou a urgência de um pacto federativo que una todos os poderes da federação. Ele observou que o crime organizado tornou-se um fenômeno complexo, diferente do que se via em décadas passadas. “Não lidamos mais apenas com criminosos comuns, mas com organizações poderosas que permeiam vários setores da sociedade. A segurança pública é um campo em constante mudança; muitas vezes, um estado apresenta melhorias num dia e pioras no outro. Não podemos permitir que um criminoso encontre refúgio em outro estado. Precisamos de uma abordagem mais coordenada e estamos prontos para encarar essa realidade”, afirmou.

Durante a reunião, Otaviano Pivetta enfatizou que a maior preocupação dos brasileiros é a insegurança pública. Ele observou que, embora o Estado exista formalmente, o crime organizado opera de forma rápida e eficiente, o que resulta em desvantagens. “Não se trata apenas da ausência do Estado, mas da necessidade de uma organização que funcione de maneira eficaz. Estamos dispostos a colaborar neste processo, e essa convocação nos motiva”, disse, ressaltando que, apesar da importância da emenda, um debate mais abrangente é crucial para encontrar soluções viáveis.

Pivetta também destacou que o combate ao crime organizado requer legislações mais rigorosas. “É inaceitável que crimes graves fiquem impunes, e isso só será alcançado por meio de leis que realmente respondam às demandas da sociedade.”

 

Redação JA/ Foto: Assessoria

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