A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira (18) que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que já iniciaram não serão afetadas pelo corte de gastos públicos, principalmente aquelas nas áreas de educação e saúde.
“O PAC está preservado. Mesmo que a gente tenha que fazer cortes temporários, contingenciamentos ou bloqueios, faremos naquelas obras que ainda não iniciaram e que não se iniciariam agora”, afirmou Tebet em entrevista ao programa Bom dia, Ministra, do Canal Gov.
“Não tem nenhuma sinalização, nenhuma, de que o PAC, especialmente na área da educação e da saúde, terá corte“, completou.
Segundo ela, a instrução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é não gastar mais do que se arrecada e nem menos que o necessário. “Vamos ter que cortar gastos, é verdade. Mas vamos cortar gastos naquilo que efetivamente está sobrando”, disse Tebet.
Cobrada por responsabilidade fiscal, a equipe econômica anunciou, no início de julho, o corte de R$25,9 bilhões nos gastos públicos para 2025, mas ainda estuda de onde retirar o recurso.
Lula garantiu diversas vezes que a população mais pobre não seria afetada pela revisão das despesas.
A meta fiscal estabelecida pelo governo é de zero, ou seja, os gastos devem ser iguais à receita. Na última semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o compromisso com a meta e não descartou adiantar parte dos cortes para 2024.