Suspeitos de serem mandantes dos homicídios no Shopping Popular mãe e filho são presos em Campo Grande

suspeitos de serem mandantes dos homicídios no Shopping Popular são presos em Campo Grande

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá prendeu nesta manhã, em Campo Grande (MS), os dois suspeitos de serem os mandantes do assassinato de um comerciante no shopping popular da capital de Mato Grosso no ano passado. O delegado Nilson André Farias, responsável pelas investigações, informou que mãe e filho foram presos por terem contratado Silvio Junior Peixoto para cometer o assassinato do comerciante Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos. Durante o ataque, uma segunda vítima, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, foi atingida pelo mesmo disparo.

Os crimes ocorreram em 23 de novembro do ano passado, dentro do Shopping Popular de Cuiabá. Poucos dias antes dos homicídios, um filho da mandante, Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido como “Maranhão”, foi morto no bairro Santa Laura, em Cuiabá. A família da vítima alegou que a morte de Maranhão foi encomendada por Gersino Rosa, e eles decidiram assassinar o comerciante como vingança.

A mulher, J.B.S., e seu filho, W.B.S., de 31 anos, foram presos pela equipe da DHPP de Cuiabá, com apoio do Garra da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Eles foram encaminhados a uma delegacia em Campo Grande, onde serão interrogados e, em seguida, apresentados em audiência de custódia do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. Está previsto que mãe e filho sejam transferidos de volta para Cuiabá ainda esta semana.

Durante as buscas no endereço dos suspeitos, os policiais civis apreenderam três armas de fogo, incluindo dois revólveres calibre 38 e uma pistola 9 mm, que provavelmente foi a arma utilizada nos homicídios no shopping. Além disso, uma quarta arma, em formato de caneta e letal, também foi encontrada com os suspeitos. Todo o material será submetido a perícia, incluindo um confronto balístico.

O delegado Nilson Farias acrescentou que os mandantes viajaram até Uberlândia, onde contrataram o executor, que já conheciam anteriormente, e depois o ajudaram a chegar a Cuiabá para cometer o assassinato de Gersino Rosa.

Redação JA / Foto PJC

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