Presidente da Câmara lamenta ocorrido de Corrupção ativa e passiva “É o CPF dos vereadores, mas é ruim para a Casa”

Presidente da Câmara lamenta ocorrido de Corrupção ativa e passiva "É o CPF dos vereadores, mas é ruim para a Casa"

A operação realizada pela Polícia Civil contra os vereadores Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL) na manhã desta terça-feira (29), em Cuiabá, foi considerada “muito ruim” para a atual legislatura, declara a presidente da Câmara de Vereadores, Paula Calil (PL).

“Recebi a informação de que se trata de uma operação referente ao ano passado, não à gestão atual, mas, indiscutivelmente, isso impacta negativamente a legislatura atual”, afirmou Paula Calil, que chegou cedo à Casa de Leis para atender à polícia.

 

“Embora as questões sejam pessoais, a imagem da Câmara é afetada. Cada vereador possui sua própria responsabilidade, mas isso, de alguma forma, prejudica a instituição”, acrescentou a presidente em entrevista à imprensa.

A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), deflagrou a Operação Perfídia, que investiga crimes de corrupção na Câmara Municipal de Cuiabá, envolvendo a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste e os vereadores Chico 2000, ex-presidente da Casa, e Sargento Joelson.

Ambos os vereadores foram afastados de seus cargos, sendo proibidos de manter contato entre si, com testemunhas e servidores da Câmara, além de terem restrições de acesso às dependências do órgão legislativo e às obras do Contorno Leste.

A Operação Perfídia investiga crimes de corrupção relacionados à Câmara Municipal de Cuiabá, especificamente envolvendo a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste e os vereadores Sargento Joelson e Chico 2000. Os crimes incluem:

  • Corrupção ativa e passiva: Envolvendo a troca de vantagens ilícitas entre vereadores e empresários.
  • Fraude em licitações: Possíveis irregularidades nos processos licitatórios para as obras.
  • Desvio de recursos públicos: A destinação inadequada de verbas destinadas a projetos de infraestrutura.

Esses crimes visam apurar a responsabilidade dos envolvidos e garantir a integridade da gestão pública. As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR).

 

Redação JA / Foto: Gilberto Leite/ALMT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *