Nesta quarta-feira (2), a Promotoria de Justiça de Colniza, localizada a 1.065 km de Cuiabá, apresentou uma denúncia contra Elias Ribeiro da Silva, subtenente da Polícia Militar e diretor do Colégio Militar Tiradentes, pelo homicídio premeditado de Claudemir Sá Ribeiro. O crime ocorreu na noite de 23 de março de 2025, em um bar da cidade.
O Ministério Público de Mato Grosso solicitou a condenação do policial e propôs um valor mínimo de reparação pelos danos materiais e morais causados à família da vítima, estipulando a quantia de R$ 500 mil.
Segundo a denúncia, momentos antes do crime, Elias Ribeiro da Silva havia revelado a uma testemunha que sentia vontade de matar alguém naquela noite. Após um dia consumindo bebidas alcoólicas, ele ficou irritado ao ver algumas mulheres se aproximarem da mesa de Claudemir. Em um tom ameaçador, ele declarou que poderia matar todos ali presentes.
Em seguida, Elias se aproximou da mesa de Claudemir, iniciou uma rápida conversa e, sem qualquer provocação, disparou à queima-roupa, atingindo e matando Claudemir, que estava distraído com o celular e não teve como se defender. As gravações do circuito de segurança corroboraram a versão de execução intencional e sem defesa por parte da vítima. O Ministério Público de Mato Grosso observou que o crime foi motivado por razões fúteis (ciúmes), já que Elias se sentiu ofendido pelo afastamento das mulheres para se aproximar de Claudemir.
O acusado tentou justificar sua ação alegando que Claudemir era membro de uma facção criminosa e que havia ameaçado sua vida; no entanto, as investigações não encontraram qualquer evidência que ligasse a vítima ao crime organizado.
Redação JA Foto: reprodução
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