Policia Militar prende duas mulheres e impede invasão de terras em Cocalinho

Nesta terça-feira (21), a Polícia Militar frustrou a tentativa de invasão de uma propriedade rural em um assentamento na cidade de Cocalinho, localizada a 923 km de Cuiabá. Duas mulheres, de 41 e 19 anos, foram encontradas limpando a área quando foram interceptadas. Essa ação faz parte da política de tolerância zero às invasões, implementada pelo governador Mauro Mendes em março de 2023.

Conforme o boletim de ocorrência, as mulheres chegaram ao local na noite de segunda-feira (20) e começaram a preparar a área para ocupação. O pai do proprietário notificou a polícia e apresentou a escritura da propriedade. Ao serem questionadas, as mulheres não apresentaram documentos que comprovassem a posse da terra.

Diante da situação, os policiais solicitaram que as suspeitas deixassem a área. Uma delas reagiu de forma agressiva, filmou a abordagem policial, proferiu insultos e fez acusações. Para contê-la, foi necessário o uso de algemas e sua condução até a viatura. A outra mulher, por sua vez, não resistiu e acompanhou os policiais até a delegacia para a elaboração do boletim.

Esta foi a 51ª tentativa de invasão frustrada em Mato Grosso sob a política de Tolerância Zero. Desde o início de 2023, 257 pessoas foram detidas, além da apreensão de 34 armas brancas e 22 armas de fogo em 25 cidades.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, ressaltou que as forças de segurança trabalham em colaboração para garantir o direito à propriedade.

“Essa atuação integrada tem trazido resultados positivos, e não houve sucesso em nenhuma invasão de terra em Mato Grosso. A política de tolerância zero visa manter a lei e a ordem, assegurando o respeito à propriedade privada. A Secretaria de Segurança realiza monitoramento constante e ações de inteligência, com respostas imediatas da Polícia Militar e da Polícia Judiciária Civil”, declarou.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e a Secretaria Adjunta de Inteligência continuam a vigiar atentamente os crimes relacionados a disputas de terra, analisando todos os boletins de ocorrência para acionar as forças de segurança de forma rápida e eficaz.