Polícia Federal cumpre mandados contra vereadores na Câmara de Várzea Grande por compra de votos

Polícia Federal cumpre mandados contra vereadores na Câmara de Várzea Grande por compra de votos

JORNAL ADVOGADO – Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Federal desencadeou a Operação Escambo Eleitoral, voltada para investigar a compra de votos em Várzea Grande.

Foram realizados quatro mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, nos gabinetes e residências dos vereadores Kleberson Feitoza (PSB) e Adilsinho (Republicanos).

As ações foram conduzidas pela Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da Polícia Federal. Durante as buscas, foram confiscados celulares, notebooks e documentos suspeitos dos gabinetes dos vereadores.

A investigação teve início em outubro de 2024, no dia das eleições, quando dois indivíduos foram detidos em flagrante por captação ilícita de sufrágio. Ao longo da apuração, a Polícia Federal descobriu que os dois vereadores eleitos se beneficiaram da compra de votos.

Os suspeitos teriam prometido pagamentos em dinheiro, além de fornecer água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

A Câmara Municipal de Várzea Grande divulgou uma nota informando que está colaborando com a Polícia Federal em todas as solicitações e confirmou que não ocorreram buscas na parte administrativa ou em outros gabinetes.

Nota da Câmara Municipal

“A Câmara Municipal de Várzea Grande comunica que, na manhã desta terça-feira, 11 de março de 2025, a Polícia Federal executou uma operação de busca e apreensão nos gabinetes de vereadores eleitos em 2024, relacionada a supostas irregularidades durante a campanha eleitoral. A operação é coordenada pela delegada Iana Carla Silva Alves.

A Câmara se coloca à disposição para auxiliar a Polícia Federal em todas as demandas e reafirma que não houve buscas na parte administrativa ou em outros gabinetes. Reiteramos nosso compromisso com a legalidade e o interesse público, colocando-nos à disposição da justiça para quaisquer esclarecimentos necessários.”

 

Redação JA

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