Operação Maracutaia: Ação da Polícia Civil em Aragarças investiga dois advogados de MT, alvos por desvio de verbas públicas

Dois advogados de MT são alvos da Polícia Civil por desvio de verbas públicas em Goiás

Na manhã de quinta-feira (6), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças cumpriu um mandado de busca e apreensão como parte da Operação Maracutaia, coordenada pela Polícia Civil de Goiás. O objetivo da operação é investigar desvios de verbas públicas na Prefeitura de Aragarças, Goiás.

Durante a ação, foram executados mandados de busca e apreensão, além de medidas de afastamento de servidores públicos, conforme determinou a Vara Criminal de Aragarças. Nove mandados foram cumpridos em Pontal do Araguaia e Barra do Garças, enquanto em Aragarças, três pessoas foram afastadas de suas funções, contratos foram suspensos e R$ 157 mil foram bloqueados nas contas de três empresas suspeitas.

Entre os itens apreendidos, constam um veículo pertencente à Câmara Municipal, documentos variados (incluindo notas fiscais e contratos), além de equipamentos eletrônicos como celulares e computadores.

A investigação, liderada pela Delegacia de Aragarças, contou com a colaboração de policiais da 20ª Delegacia Regional de Iporá e da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças. O foco da operação foi fortalecer as informações obtidas em inquérito policial que investiga um grupo criminoso supostamente envolvido na apropriação indevida de recursos públicos, utilizando empresas fantasmas e contratos fraudulentos.

As investigações começaram após denúncias anônimas que relataram uma possível colaboração entre um vereador, funcionários da Câmara de Aragarças e empresários. Os crimes sob investigação incluem associação criminosa, peculato-desvio (rachadinha), peculato de combustíveis, fraudes fiscais, falsidade ideológica (uso de empresas fictícias) e fraudes em licitações.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através das subseções de Barra do Garças e Piranhas (GO), acompanhou as buscas em dois endereços, respeitando as prerrogativas da advocacia, uma vez que dois dos investigados são advogados com registros ativos, embora não tenham cometido irregularidades no exercício da profissão.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *