“Enem dos Concursos“: cerca de metade dos inscritos fez as provas

“Enem dos Concursos“: cerca de metade dos inscritos fez as provas

 

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou neste domingo (18) que cerca de 1 milhão de pessoas realizaram as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). O número é aproximadamente metade dos 2,1 milhões de inscritos.

Em entrevista a jornalistas, ela fez um balanço sobre o certamente e afirmou que o dia se deu “sem intercorrências”. A aplicação do concurso ocorreu em dois turnos, em 228 cidades brasileiras.

Os candidatos concorreram a 6.640 vagas permanentes em 21 órgãos federais, com salários iniciais de até R$ 22,9 mil. Foi o maior concurso público da história do Brasil.

De manhã, o exame ocorreu das 9h às 11h30, com questões de conhecimentos gerais e uma redação ou pergunta dissertativa. À tarde, se deu das 14h30 às 18h, com questões de conhecimentos específicos.

Em um primeiro momento, as provas seriam aplicadas em 5 de maio, mas precisaram ser adiadas devido às fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. O concurso está sendo aplicado três meses depois do adiamento.

Os candidatos não puderam sair com os cadernos de prova. Eles receberam duas folhas para anotar as respostas marcadas nos cartões do candidato. As pessoas que saíram com o caderno, recusando-se a devolvê-lo para o fiscal, serão eliminadas do concurso.

O esquema de segurança da prova teve um trabalho integrado entre as polícias, com o reforço de agentes da Força Nacional de Segurança Pública em oito estados.

Mais cedo neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou a aplicação da prova. O petista visitou a sala montada na sede do Dataprev, em Brasília, onde foi realizado o trabalho de monitoramento para eventuais incidentes.

“É a primeira vez que se faz um concurso unificado a nível nacional. A participação foi extraordinária e a diversidade vai ser excepcional. Estamos inovando no jeito de contratar gente. Nós precisamos adequar a máquina pública brasileira ao século 21”, disse Lula.

 

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