Empresário vulgo “cobrador do chicote” é preso por tráfico de drogas em distribuidora de bebidas em Cuiabá

Empresário vulgo "cobrador do chicote" é preso por tráfico de drogas em distribuidora de bebidas em Cuiabá

O “cobrador do chicote”, esse é o apelido do empresário Sérgio da Silva Cordeiro, de 35 anos, foi detido em flagrante sob a acusação de tráfico de drogas em sua distribuidora de bebidas, situada no bairro Ribeirão do Lipa, na última sexta-feira (21).

Conforme informações da Polícia Militar, Sérgio era alvo de múltiplas denúncias que indicavam o armazenamento de drogas em uma casa abandonada em frente ao seu estabelecimento, onde ele supostamente realizava vendas.

Durante a abordagem policial, três indivíduos presentes no local conseguiram fugir ao notarem a chegada das autoridades. No imóvel, foram encontradas porções de maconha e cocaína.

Além das substâncias ilícitas, os policiais apreenderam uma agenda que continha anotações sobre a venda de entorpecentes e o fluxo financeiro da distribuidora.

No dia seguinte (22), Sérgio participou de uma audiência de custódia, onde a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa converteu sua prisão em flagrante para preventiva.

Ligação com agiotagem e agressão a devedor

Sérgio ganhou notoriedade como “cobrador do chicote” em 2023, após a circulação de um vídeo nas redes sociais que mostrava ele e um grupo chicoteando um homem na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. A investigação revelou que ele era contratado para cobrar dívidas de agiotas.

A agressão estava relacionada a uma dívida de R$ 210 mil que a vítima tinha com os empresários Bruno Rossi e Rafael Geon, ambos presos em setembro de 2023 durante a Operação Piraim, realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).

Sérgio chegou a ficar foragido, mas se entregou à polícia após a divulgação do vídeo. A investigação também revelou que a vítima foi sequestrada em maio de 2023, levada para um terreno e torturada.

O pai da vítima chegou a oferecer um veículo no valor de R$ 80 mil para quitar parte da dívida, mas a proposta foi recusada pelos criminosos.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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