“É fácil destruir as finanças do estado” criticou Mauro mendes após ALMT votar reajuste de 6,8% aos funcionários o TJMT

“É fácil destruir as finanças do estado” criticou Mauro mendes após ALMT votar reajuste de 6,8% aos funcionários o TJMT

O governador Mauro Mendes (União) expressou sua insatisfação com a aprovação, em primeira votação, do projeto de lei que propõe um reajuste de 6,8% para os servidores do Tribunal de Justiça. A votação, realizada na quarta-feira (23), gerou tensões entre os parlamentares, com os governistas alertando sobre o risco de que tal reajuste incentivasse os servidores estaduais a reivindicarem aumentos, o que poderia sobrecarregar as finanças do Estado.

Esse reajuste beneficiará aproximadamente 3.500 servidores concursados e terá um impacto financeiro de R$ 42 milhões ainda neste ano, abrangendo nove cargos dentro do tribunal.

Durante a inauguração da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, na sexta-feira (24), Mendes fez referência à situação financeira do Estado ao assumir o governo em 2019. Ele enfatizou a necessidade de cautela para proteger as conquistas já alcançadas.

“Recentemente enfrentamos, e possivelmente ainda enfrentaremos, embates [com os deputados], pois é fácil comprometer as finanças públicas. A recuperação foi um processo longo e doloroso, e chegamos a um ponto crítico no Estado”, afirmou em seu discurso.

“Devemos preservar esses avanços e evitar a destruição rápida do que foi construído, acreditando que medidas simplistas podem alterar o cenário e trazer consequências negativas para nossa realidade”, completou.

O Governo havia promovido uma reunião com os deputados antes da votação, mas não conseguiu evitar a derrota. Durante a sessão, o líder do Governo na Assembleia, Dilmar Dal’Bosco (União), solicitou a recontagem dos votos, mas o presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), negou o pedido, argumentando que a manifestação dos deputados não ocorreu dentro do prazo adequado.

Os defensores do reajuste argumentam que o impacto financeiro será mitigado, pois os recursos virão do Duodécimo do Poder Judiciário. O projeto ainda passará por uma segunda votação na Assembleia.

Redação JA / Foto: reprodução

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