Discussões sobre candidaturas no União são precipitadas, diz Júlio Campos

“Antes de pensar em candidaturas, precisamos fortalecer a união dentro do União Brasil e decidir o que queremos para o partido em 2026. Vamos lançar nome próprio para governador e senador ou buscar alianças? Ainda é cedo para isso. Só em março, com a janela partidária, saberemos de fato como ficará o cenário e qual será a força do partido”, declarou o parlamentar.

Júlio ressaltou que qualquer debate sobre as eleições de 2026 precisa ser feito no tempo certo.

“Antes da janela partidária, não dá para prever o quadro político no estado. Discutir isso agora é precipitado”, afirmou.

Apesar da cautela defendida por Júlio Campos, o União Brasil já enfrenta uma disputa interna sobre quem deve ser o candidato ao governo do estado. O senador Jayme Campos é, até o momento, o único nome do partido que demonstrou interesse em concorrer ao cargo atualmente ocupado por Mauro Mendes.

Contudo, Jayme enfrenta resistência e concorrência indireta do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que tem o apoio declarado de Mendes, mesmo pertencendo a outra sigla.

Júlio Campos também indicou que poderá deixar o União Brasil caso seu grupo não tenha espaço nas decisões majoritárias do partido. Ele cobrou uma reestruturação interna e destacou que a organização do partido nos municípios ainda é frágil.

“Cabe ao governador Mauro Mendes, que é presidente estadual do União Brasil, reunir o diretório e as bancadas federal e estadual para começar a organizar o partido. Hoje, nossa estrutura no interior do estado ainda precisa de atenção”, concluiu.