AGRESSÃO COVARDE: Empresário que destruiu deck de restaurante alega ter levado vários socos no banheiro e agido em legítima defesa

Em depoimento, empresário que destruiu deck de restaurante alega ter agido em legítima defesa

O empresário José Clóvis Pezzin se apresentou à Polícia Civil nesta terça-feira (27) após se envolver em um incidente que resultou na destruição do deck de um restaurante na Praça Popular, em Cuiabá, no último sábado (24).

O boletim de ocorrência registra que o caso está sendo investigado por tentativa de homicídio, dano ao patrimônio, direção perigosa e evasão do local. A confusão teve início em uma briga no banheiro do restaurante Haru, onde, segundo Pezzin e sua defesa, ele foi agredido por outros clientes.

A situação se intensificou do lado de fora, quando José Clóvis, ao dirigir seu carro, colidiu com a estrutura externa do restaurante, danificando o deck de madeira. Em seguida, ele tentou sair do local, mas foi perseguido e cercado, sendo agredido com pedaços de madeira por homens presentes na área.

O empresário alega que foi vítima de uma “agressão covarde” e que sua reação foi uma tentativa de legítima defesa, buscando escapar do que considerou uma emboscada.

Nas redes sociais, a mãe de José Clóvis, a psicóloga Cláudia Pezzin, afirmou que o carro do filho recebeu cinco disparos durante o tumulto e fez grave acusação: segundo ela, os tiros teriam sido ordenados pelo proprietário do restaurante. Em tom indignado, Cláudia exigiu uma investigação rigorosa. “Eu quero quem atirou no meu filho na cadeia”, afirmou.

O restaurante Haru divulgou uma nota em suas redes sociais lamentando o ocorrido e afirmando que se trata de um evento isolado que não representa o ambiente do local. “Repudiamos qualquer tipo de violência, seja física, verbal ou qualquer conduta que coloque em risco nossos clientes e colaboradores”, declarou o comunicado.

A Polícia Civil continua a coletar depoimentos e imagens de câmeras de segurança para esclarecer todos os aspectos do caso, incluindo a suposta troca de agressões, os disparos de arma de fogo e os danos causados.

O inquérito está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), com o apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para investigar a denúncia dos tiros.

 

Redação JA/ Foto: reprodução internet

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