PF e Ministério público apura facções no presidio que intimidaram eleitores em Rondonópolis

PF e Ministério público apura facções no presidio que intimidaram eleitores em Rondonópolis

A Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral estão apurando a suspeita de que detentos na Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis, intimidaram eleitores para que votassem em candidatos escolhidos pela principal facção criminosa do Estado.

De acordo com os autos, dois celulares de propriedade dos criminosos foram apreendidos no presídio em 19 de setembro. Os investigadores afirmam que esses dispositivos contêm evidências que podem confirmar as coações.

Em consequência, a PF solicitou a quebra de sigilo dos dados, um pedido aceito pela juíza Aline Luciane Ribeiro Viana Quinto Bissoni, da 46ª Zona Eleitoral de Rondonópolis.

Os detentos estariam utilizando os celulares para pressionar eleitores a escolherem candidatos específicos. Segundo os documentos, uma das ordens emitidas pelos presos incluía a solicitação de fotos dos títulos eleitorais, como forma de intimidar as vítimas.

A extração do conteúdo dos celulares e a recuperação de dados deletados ocorrerão nas instalações da delegacia da Polícia Federal, conforme a decisão da magistrada.

Como a investigação está sob segredo de Justiça, não foram divulgados detalhes sobre a identidade dos candidatos ou dos membros da facção envolvidos no suposto esquema.

A investigação continua em andamento pela Polícia Federal.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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