Operação Marca Registrada: empresário reage a acusação da Policia sobre vendas de roupas falsificadas em sua loja

Operação Marca Registrada: empresário reage a acusação da Policia sobre vendas de roupas falsificadas em sua loja

A loja Rei dos Panos, localizada em Cuiabá, foi uma das vítimas da Operação Marca Registrada, lançada nesta quinta-feira (28) pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).

proprietário da loja, Erison Coutinho, recorreu às plataformas sociais para defender sua empresa e afirmou que uma parte significativa do estoque foi confiscada. Ele possui duas lojas, uma em Cuiabá e a outra em Várzea Grande.

Operação Marca Registrada foi estabelecida para enfrentar a venda de roupas de grife falsificadas na região de Cuiabá e Várzea Grande. Durante a ação, foram inspecionadas seis lojas do tipo outlet na área metropolitana, resultando na apreensão de milhares de peças. “Gostaria de esclarecer, antes que surjam informações falsas, que esta ação é uma fiscalização sobre os produtos que vendemos na loja. Vou esperar os desdobramentos e trarei mais informações para vocês,” comentou em um vídeo. O empresário ainda disse que está organizando provas da legalidade das mercadorias.

“Estou reunindo todas as notas fiscais, tenho muitas documentações de todas as minhas mercadorias nas duas lojas. Tudo está documentado e pago com os impostos devidos,” declarou.

A operação

As apurações começaram após a identificação da venda de camisetas, calças, calçados e acessórios falsificados, tanto de marcas conhecidas nacionalmente quanto internacionalmente.

Essa operação foi realizada pela Decon com a colaboração dos Programas de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tanto municipal quanto estadual, além da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Sorp).

O delegado chefe da Decon, Rogério Ferreira, enfatizou que o aumento do comércio ilegal está gerando graves danos aos trabalhadores honestos.

“Empresários que investem em fábricas, lojas e empregos formais estão sendo sufocados pela concorrência desleal da pirataria, que não gera novas vagas de trabalho e ainda fomenta o contrabando, a evasão fiscal e até mesmo organizações criminosas,” comentou.

“Milhares de famílias poderiam ter uma fonte de renda e dignidade, mas acabam perdendo seus empregos e oportunidades devido ao comércio ilegal, que cria postos de trabalho em outros países,” acrescentou.

Pirataria no setor de moda

Conforme o Fórum Nacional Contra a Pirataria, o Brasil perdeu em 2024 cerca de R$ 468 bilhões devido a falsificações, contrabando e pirataria. O setor de moda foi o mais afetadocontabilizando mais de R$ 87 bilhões em perdas.

Outro levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que em 2023 aproximadamente 370 mil empregos formais foram eliminados em decorrência da pirataria, dos quais 64 mil pertenciam ao setor de vestuário e calçados.

Segundo a Decon, os itens apreendidos serão submetidos perícia e, após autorização judicial, serão doados a famílias necessitadas, instituições que acolhem idosos e centros de convivência em todo o estado.

 

Redação JA/ Foto reprodução

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