LOTAÇÃO ESGOTADA: Pronto Socorro de Várzea Grande enfrenta dificuldades para atender demanda no atendimento á população

LOTAÇÃO ESGOTADA: Pronto Socorro de Várzea Grande enfrenta dificuldades para atender demanda no atendimento á população

Frente a diversas queixas da comunidade de Várzea Grande sobre as condições inadequadas do Pronto Socorro, como pacientes formando filas do lado de fora do prédio aguardando para receber um atendimento, a escassez de cadeiras sem fio para acompanhantes, a ausência de salas de repouso e recuperação para os que passaram por cirurgia, paredes empoeiradasmacas nos corredores com pacientes sendo tratados, o que pode resultar em infecções generalizadas até óbitos.

Essas são algumas das queixas que nossa equipe de reportagem tem recebido, incluindo relatos gravações de familiares que estão com seus entes internos ou aguardando nos corredores do pronto socorro por um atendimento de médicos que tentam fazer melhor na dificuldade do hospital.

Em resposta ao nosso pedido de informação, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que o Hospital e Pronto-Socorro funciona com portas abertas, atendendo não  Várzea Grande, mas também a demanda emergencial da regiãoresultando em um fluxo cíclico de atendimentos que varia conforme a quantidade de casos, procedimentos realizados e disponibilidade de leitos. Por esse motivo, há momentos em que pacientes podem ser temporariamente acomodados nos corredores, enquanto em outros períodos os espaços ficam desocupados. Além disso, a unidade está passando por reformas e reestruturação física e funcional, que podem causar alguns transtornos momentâneos, mas são essenciais para melhorar o atendimento à população.

Prefeita Flávia Moretti faz vistoria no pronto atendimento

Importante ressaltar que as cadeiras que estão sendo utilizadas já integravam a estrutura da unidade quando a administração atual assumiu. Com a reorganização do espaço, essas cadeiras serão gradualmente substituídas por modelos mais apropriadosÉ importante mencionar que, por critérios técnicos, as cadeiras destinadas acompanhantes são exclusivas para crianças e idosos com mais de 60 anos, conforme as diretrizes assistenciais.

Esta cadeira é uma das que são utilizadas por acompanhantes nos leitos


A
 prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), ao ser contatada pela nossa equipe, afirmou sua intenção de desativar o prédio atual do pronto-socorro. A unidade está passando por reformas em áreas críticas, mas essa ação é apenas temporária. As intervenções totais terão um custo de R$ 11,7 milhões, já alocados pelo governo Estadual.

“Minha intenção é fechar o Pronto-Socorro Várzea Grande porque é um prédio antigo, a reforma será apenas uma solução temporária. Por essa razão, planejo construir um novo hospital que abrigará a nova maternidade, que já estamos quase prontos para licitar. A saúde precisa evoluir e requer locais e ambientes mais modernos”, argumentou a prefeita.

Nesta semana, a prefeitura iniciou as obras de reestruturação da unidade hospitalar. As intervenções abrangerão os blocos mais críticos, como sala vermelha, sala amarela e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que sofreram alagamentos e danos estruturais durante a estação chuvosa.
“Em
 dois anos, teremos a nova maternidade. No entanto, no pronto-socorro, todas as minhas ações são temporárias. Todo o investimento e a construção realizados são apenas soluções provisóriasIsso não solucionará a questão da infraestrutura hospitalar,” concluiu.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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