ESTRATÉGIA POLÍTICA: Governador Mauro Mendes declara apoio novamente a Pivetta para governo 2026 “já está definido”

ESTRATÉGIA POLÍTICA: Governador Mauro Mendes declara apoio novamente a Pivetta para governo 2026 “já está definido”

O governador Mauro Mendes (União Brasil) reafirmou, nesta quarta-feira (16), sua preferência pelo atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), como candidato à sucessão no Palácio Paiaguás nas eleições de 2026. Essa declaração surge em meio a especulações sobre uma possível pré-candidatura do senador Jayme Campos (União Brasil).

Segundo Mendes, a escolha de Pivetta se baseia na confiança construída durante sua trajetória política. “Meu apoio é a Pivetta, devido à nossa história juntos e à sua capacidade de dar continuidade ao trabalho realizado pelo governo”, declarou o governador em entrevista a jornalistas.

Apesar da possibilidade de uma disputa interna, Mendes adotou um tom conciliador, afirmando que todos os membros do partido têm o direito de apresentar suas candidaturas. “O Jayme mencionou a possibilidade de construir uma candidatura. Eu disse: ‘Pode fazer isso, não tem problema’. Cada um pode expressar suas opiniões, e essa é a minha”, destacou.

O governador também mencionou que outros nomes do União Brasil, como o deputado federal Fábio Garcia, podem trazer suas propostas. “Se quiserem apresentar algo, que o façam. No momento certo, tomaremos as decisões necessárias”, acrescentou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de evitar o afastamento de Jayme Campos do grupo, Mendes preferiu não entrar em detalhes. “Essa conversa ainda não ocorreu. Cada um tem liberdade para se manifestar. Teremos tempo para discutir isso mais adiante”, resumiu.

Incógnita no Senado

Além da sucessão estadual, outra questão que agita os bastidores políticos é a possibilidade de Mauro Mendes concorrer a uma vaga no Senado Federal em 2026. Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), indicou que uma definição deve ocorrer em breve, o governador preferiu não comentar.

Com bom humor, Mendes afirmou que só tem uma data em mente: “4 de abril de 2026”, referindo-se ao prazo para desincompatibilização. Ele justificou seu silêncio como parte de uma estratégia política. “Toda estratégia eficaz tem pilares, e um deles é o sigilo. Revelar como se vai agir com antecedência pode enfraquecer”, concluiu.

Redação JA/ Foto: reprodução

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