Emanuel Pinheiro deixa divida de R$ 20 mil junto à instituição financeira de credito e trava operações do Cuiabanco

Dívida não paga pela gestão Emanuel junto à instituição financeira trava operações do Cuiabanco

As operações de crédito do Cuiabanco, um programa municipal de microcrédito voltado para microempreendedores individuais (MEIs), estão paralisadas desde dezembro do ano passado. A suspensão se deve a uma dívida de cerca de R$ 20 mil, referente a juros não pagos pela antiga gestão desde setembro de 2024, junto à instituição financeira Credisul, que é responsável pela liberação dos recursos.

Enquanto essa situação financeira não é resolvida, os outros serviços do Cuiabanco continuam a funcionar normalmente. Isso inclui o atendimento a empreendedores e a abertura de MEIs, que estão sendo realizados temporariamente pela lateral do prédio, na Avenida Campo Grande, ao lado do Sine Municipal. A entrada principal, localizada na Avenida Barão de Melgaço, será destinada à futura Secretaria Municipal de Turismo, que fará parte de ações de Desenvolvimento Econômico, conforme a reestruturação proposta pelo prefeito Abilio Brunini (PL).

Dificuldades financeiras da antiga gestão

A inadimplência com o saldo devedor está impedindo o acesso a novas linhas de crédito, o que afeta empreendedores que dependem desses financiamentos para fortalecer seus negócios. O secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Fellipe Corrêa, destacou que a Prefeitura precisará realocar recursos para quitar a dívida herdada.

“Os valores não são elevados, mas deveriam ter sido pagos no ano passado. Como os pagamentos estão atrasados desde setembro, isso inviabilizou novos empréstimos, levando à suspensão em dezembro. Estamos buscando uma solução para retomar as operações o mais breve possível,” declarou Corrêa.

Diante da herança de dívidas que ultrapassam R$ 1,6 bilhão, o prefeito Abilio Brunini decretou estado de calamidade financeira logo no início de sua gestão, em janeiro. O objetivo é priorizar pagamentos de maneira responsável, assegurando a continuidade dos serviços essenciais.

Apesar das dificuldades financeiras, a atual administração já conseguiu quitar salários atrasados, além de benefícios como o prêmio saúde para os servidores da área e outros direitos trabalhistas que estavam pendentes.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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