45 MIL NOVOS CASOS : diagnóstico precoce do tumor colorretal aumenta chance de cura de Câncer de intestino

45 MIL NOVOS CASOS : diagnóstico precoce do tumor colorretal aumenta chance de cura de Câncer de intestino

O câncer colorretal é o terceiro tipo mais frequente no Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que projeta mais de 45 mil novos casos anualmente entre 2023 e 2025. A enfermidade afeta tanto homens quanto mulheres de maneira quase igual, sendo mais comum em adultos a partir dos 50 anos, enquanto é bastante raro em crianças.

O gastroenterologista da Unimed Cuiabá, Ademar Garcia, esclarece que a maioria dos tumores colorretais é classificada como adenocarcinoma. “Em cerca de 90% dos casos, esse tumor se origina de um pólipo adenomatoso que, ao longo do tempo, apresenta alterações progressivas em suas células. Desse modo, a principal estratégia para prevenir o câncer colorretal é a realização de rastreamento por meio de colonoscopias, que permitem a detecção e remoção dos pólipos antes que se tornem câncer”, detalha.

O crescimento do tumor colorretal é geralmente lento e assintomático, manifestando poucos sinais e sintomas. “Seu comportamento é menos agressivo e não provoca sintomas nas fases iniciais, o que contribui para um diagnóstico tardio e, por conseguinte, para um prognóstico desfavorável, com taxas de mortalidade que podem chegar a 50%”.

FATORES DE RISCO

O médico ressalta que aqueles que têm histórico pessoal ou familiar de pólipos, câncer intestinal ou de câncer ginecológico (como de mama, ovário e útero) estão em maior risco de desenvolver câncer de intestino.

Uma dieta pobre em fibras e rica em gorduras, carnes, açúcares, além de conservantes e aditivos químicos; sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e obesidade são fatores que aumentam significativamente o risco, sendo responsáveis por aproximadamente 75% dos casos de câncer colorretal.

“Embora as causas exatas do câncer colorretal ainda não sejam totalmente compreendidas, acredita-se que fatores genéticos possam ter uma conexão com esse tipo de câncer. Além disso, a obesidade, o tabagismo e a falta de atividade física estão diretamente ligados ao aumento do risco. Por isso, é fundamental realizar exames médicos regulares, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos”, conclui Dr. Ademar.

 

Redação JA/ Foto: reprodução

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